quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cirurgia plástica salva cães da cegueira

                           Rumple e Stiltskin foram abandonados aos 16 meses e submetidos a cirurgia.
            Uma idosa australiana resolveu usar sua própria aposentadoria para financiar cirurgias plásticas corretivas a cães da raça shar pei, conhecidos por sua pele enrugada. O motivo é reduzir os danos à saúde dos animais, provocados justamente por conta das características rugas que, recaídas sobre o rosto, costumam render deformidades em oito a cada dez cachorros da raça.
            O maior problema, segundo a senhora Amanda Booth, presidente e fundadora da associação Shar Pei Rescue, é que muitos tutores de shar pei acabam abandonando seus animais quando os primeiros sintomas começam a aparecer. Tudo porque um shar pei custa super caro, e as pessoas ficam receosas de precisarem pagar quase o mesmo preço do animal por uma cirurgia plástica.
            “Os criadores que vendem os animais, visando lucro, não têm agido corretamente ao deixar de avisar os possíveis futuros tutores sobre problemas de saúde e de personalidade associados a esta antiga raça chinesa”, disse ela em entrevista ao site inglês Orange News.
            Entre os problemas causados pela enormes dobras de acúmulo de pele na cabeça do shar pei, as quais recaem sobre os olhos, é que elas causam danos à córnea. O peso da pele faz com que o globo ocular seja pressionado e arranhado, levando à cegueira.
            A cirurgia plástica corretiva consiste em remover parte da pele para que não cubra os olhos dos cães. Rumple e Stiltskin, os cachorros da foto, foram operados depois de terem sido abandonados com 16 meses, na cidade de Queensland. Eles estão sob os cuidados da vovó Booth até que alguém se interesse em adotá-los.
Fonte: R7

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