quinta-feira, 31 de março de 2011

A Verdadeira Importância dos Bigodes nos Felinos

          Uma curiosa lenda urbana diz que se os fios do bigode de um gato forem cortados, o animal ficará perdido e não encontrará o caminho de volta para casa. Quem trabalha com animais é direto ao afirmar: a história não passa de um mito.
 

            Alguns estudiosos desmentem a teoria e confirmam que, no caso de perda dos pêlos faciais, os felinos são afetados apenas na hora de caçar ou fugir de um predador. Os fios, chamados de vibrissas (pêlos sensoriais de orientação), têm a capacidade de auxiliar no tato e também na movimentação do animal, alertando-o sobre eventuais perigos no caminho.

            As vibrissas, que vão desde os bigodes até as sobrancelhas e os pêlos nas pontas das orelhas, funcionam como um importante mecanismo do corpo dos felinos. No escuro, por exemplo, os longos bigodes conseguem perceber os perigos próximos ao gato que ele não enxerga. Estímulos são enviados ao cérebro para produzir os reflexos necessários à proteção.

            O leopardo fecha os olhos quando ataca uma presa para não se ferir caso ela esteja viva. Seus bigodes ficam virados para frente de forma que possa identificar se o animal atacado está vivo ou morto, através do tato.       O mesmo mecanismo sensorial também existe em outras espécies, entre elas os leões marinhos, as focas e as lontras.

            Os gatos geralmente possuem uma dúzia de bigodes, que se localizam em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, e outros fios sobre os olhos e o queixo. Os fios mais elevados têm uma movimentação independente, diferente dos inferiores, para a obtenção de medições ainda mais precisas.

            O posicionamento dos bigodes também indicam o estado de humor do animal, como tranquilidade e postura defensiva ou agressiva, quando estiverem mais colados à cabeça.

            Diferentemente dos felinos selvagens, os bigodes não fazem tanta falta ao gato doméstico. "O animal de estimação é bem cuidado e pode tranquilamente sobreviver sem os fios, até porque ele cresce rapidamente", completa. Assim como o cabelo dos seres humanos, o bigode do gato cresce, em média, mais de 1 cm por mês.
            Algumas raças de gatos criadas pelo homem em laboratórios, a partir de cruzamentos, não possuem pêlos pelos corpo e podem não apresentar os fios sensoriais, como é o caso do Sphynx. Já os tigres são os felinos que possuem os maiores bigodes e também os mais grossos.





                                                                                 By: Catherine Pinho

Ronronar de Gatos

            Quando acariciamos um gato dócil, ele normalmente começa a emitir um agradável ruído, como um "motorzinho". A verdade é que este hábito ainda não foi totalmente compreendido pelos estudiosos.

            O certo é que o ronronar não provém de cordas vocais. Estas servem para outros sons menos agradáveis do seu repertório - os miados e gemidos.

            Quando um gato emite o característico ronronar de satisfação, pode-se sentir as vibrações que emanam da garganta. Dentro dela, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares, ou falsas cordas vocais, e alguns cientistas acreditam que elas vibram quando o gato respira. É evidente que o ronronar exige muito pouca energia e o animal pode produzi-lo durante vários minutos seguidos.

            No entanto, há quem diga que as falsas cordas vocais nada têm a ver com o ronronar e que é a sensação de prazer, que aumenta a turbulência no sistema circulatório do gato, que está na origem do fenômeno. Esta turbulência, segundo alguns cientistas, é maior onde o sangue flui numa veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Para os gatinhos recém-nascidos, que ainda não ouvem bem, sentirem as tranqüilizantes vibrações do corpo da mãe é provavelmente mais importante que o ronronar.

            Não são só os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem comunicar prazer dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.


A seguir, um vídeo MUITO interessante sobre o ronronar dos gatos.
 ASSISTAM, VALE A PENA!




                                                                                                        By: Catherine Pinho

sábado, 26 de março de 2011

Ciclo Estral das Fêmeas

DEFINIÇÃO

            É o período compreendido entre dois estros, de duração variável, porem em torno de 20 dias, apresentando  fases bastante evidentes e caracterizado por modificações da genitália tanto interna quanto externa assim como no comportamento da fêmea. 
            Os animais quanto ao desenvolvimento do ciclo estral são classificados em
Poliéstricos estacionais => éguas
Poliéstricos não estacionais => vacas
Monoéstricos => cadelas

 ENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRAL NA VACA

PROESTRO
            Inicia quando a concentração de P 4 está baixa e ocorre um rápido crescimento folicular estimulado pelo FSH e LH que determinam aumento do E 2 .

ESTRO
            Iniciam-se quando a fêmea sobre forte estimulação estrogênica aceita a monta pelo macho ou por companheiras do rebanho.
            O estrogênio apresenta-se com um padrão pulsátil e relacionado com o LH , semelhante àquele apresentado no proestro. 
            Em torno de 4 a 6 horas do início do cio ocorre uma onda pré-ovulatória de LH com duração média de 8 horas e cerca de 26 ± 7 horas antes da ovulação.  Esta onda é caracterizada por  um aumento tanto na amplitude quanto na freqüência dos pulsos de LH.  Uma onda concomitante  de FSH  também é observada.
A Progesterona encontra-se em níveis basais
Todas as espécies domésticas ovulam durante o estro, com exceção da vaca.

METAESTRO
            Esta fase inicia-se quando a fêmea não aceita mais a monta e nela ocorre a  ovulação cerca de 12 horas após finalizado o estro e segue-se a formação do corpo hemorrágico.
            Após a ovulação o nível de Progesterona começa aumentar ao redor do terceiro dia e atinge plateau ao redor do décimo dia já na fase de diestro.

DIESTRO
            Inicia quando o corpo lúteo está formado e se mantém em pleno funcionamento.
            Caracterizado pelo aumento da concentração de P 4 até o 12° dia do ciclo quando então estabiliza e mantém-se até o 17° dia do ciclo.  A partir daí há declínio brusco por ação da PGF 2.
            Com relação ao estrogênio observam-se baixos níveis durante o diestro e isto pode ser justificado pelo fato dos folículos antrais não apresentarem o sistema aromatase ativado.

 ENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRAL EM CADELAS

Proestro
            Nesta fase a cadela está respondendo à níveis altos de estrógeno. Ela vai responder a estes níveis apresentando edema de vulva e vagina, presença de secreção sero-sanguinolenta na vulva e vagina, atração aos machos (provocado pelo ferormônio presente no muco vaginal - metilhidroxibenzoato) e mudanças no epitélio vaginal. O corrimento vaginal e vulvar é variável de fêmea para fêmea e em fêmas que se limpam muito pode passar desapercebido. Nesta fase a cadela ainda não aceita o macho, começa a ter tolerância no final do proestro. Esta fase pode durar de 3 dias a 3 semanas.

Estro
            Nesta fase, a cadela normalmente não apresenta mais sangramento, e aceita a monta pelo macho. Nesta fase é que ocorrerá a ovulação. este comportamento de aceitação e submissão ao macho é devido a diminuição do nível estrogênico e aumento do nível de progesterona. O iníco do estro se dá normalmente dentro de 1 a 2 dias antes do pico de LH. Na citologia vaginal as células estão queratinizadas (corneificadas). A duração desta fase poderá ter duração de 4 a 12 dias. 

OVULAÇÃO
    A ovulação ocorre entre 40 a 50 horas após o pico de LH ( em torno de 2 dias). Os oócitos liberados ainda estão imaturos, eeles necessitam de mais uma meiose para estarem prontos para fertilização. Este processo demora em torno de mais 40 a 60 horas após a ovulação. A maturação ocorre no oviduto. Portanto o período ideal para se realizar a monta ou inseminação é ao redor de 5 a 6 dias após o surgimento do pico de LH. Existem vários trabalhos quanto a tentativa de induzir o "cio" e a ovulação em cadelas mas nenhum com 100% de acerto. Pela citologia vaginal não se prediz o momento exato da ovulação, e sim que dentro daquele período ela poderá acontecer.

Diestro
            O diestro é a fase luteal na cadela. Inicia-se pela não aceitação do macho após o estro. O que mantém o corpo lúteo nas cadelas é no início é o LH e após a prolactina. O período de diestro corresponde ao período de 60 dias pós estro. Neste período algumas cadelas são susceptíveis ao aparecimento de pseudociese. 
            Citologia vaginal - ocorre uma mudança grande em relação ao número de células epiteliais. O número de células superficiais decresce para 20% e as parabasais e intermediárias chegam em até 50% do total. Existem neutrófilos em grande quantidade. Algumas células estão fagocitando os neutrófilos. Algumas vezes em uma só citologia (um só esfregaço) é difícil distinguir entre proestro e diestro.

Anestro
            É o período no qual o vário está "aparentemente" em quiescência, e se situa entre o diestro e o proestro. O anestro pode durar entre 2 a 10 meses, tendo em média 4 meses. 


                                                                                                       By: Norton Pejara

Como se molda o comportamento dos cães?

Diversos fatores podem influenciar o modo como age um cão, saiba quais são:

Raça ou criação?
 A pergunta que mais se ouve é: O que determina o comportamento de um cão? A raça ou a criação?
 A reposta quase sempre frustra porque não é simples.
As pessoas gostariam que elas fossem simples e de preferência, que confirmasse o que pensa. Mas  a tentativa de simplificá-la demais pode resultar em preconceitos relacionados com o comportamento das pessoas ou das raças de cães.

Temperamento:
            Podemos dizer que o temperamento reflete a maneira como o cão sente as coisas. Reações como o medo, curiosidade e agressividade diante de um estranho são influenciadas pelo temperamento. Um cão medroso, por exemplo, tenderá a se encolher diante de situações novas ou que considere perigosas. A partir de uma pequena diferença de temperamento, podem ser desenvolvidos comportamentos completamente distintos.
            Entre dois cães que tem medo de outros cães, um poderá ficar mais medroso se nunca interagir com exemplares da espécie e o outro poderá, aos poucos, perder a fobia caso passe por experiências positivas. Da mesma forma se dois cães ficarem atrás de um portão em ocasiões diferentes, o mais agressivo poderá se sentir provocado pelos passantes que se assustam ao vê-lo, enquanto o mais dócil poderá receber carinho dessas pessoas. Com o tempo, as diferenças entre os dois ficarão mais evidentes. Um se tornará bem agressivo e o outro, bastante dócil.

Tipos de temperamento:
            O maior estudo sobre a classificação de cães por tipo de temperamento levou em consideração mais de 15 mil exemplares. Foram determinadas as seguintes classes: Brincalhões, curiosos ou medrosos, interessados em perseguir coisas, sociáveis e agressivos. De acordo com as classes de temperamento nas quais um cão se enquadra, é possível saber como ele se comportará diante de estímulos. Por exemplo, um cão brincalhão e medroso brincará quando estiver em lugar conhecido, mas ficará acuado em ambiente desconhecido.

Efeitos da raça:
            Na média, cães de raças diferentes podem ter comportamentos distintos. Muitos mais Labradores correm atrás de bolinhas do que Akitas. Por quê? Porque, na média, correr atrás de objetos é mais típico do temperamento dos Labradores. Golden Retrievers costumam ser mais sociáveis com estranhos do que Rotweillers.
Portanto, a raça à qual o cão pertence pode ter sim, influência no comportamento.
            Mas há muitas exceções. Sempre que definimos o temperamento de uma raça, devemos ter em mente que é na média. Em nenhuma raça todos os indivíduos têm o mesmo temperamento.
            Rotweillers mansos e Golden Retrievers agressivos não são tão raros quanto se costuma imaginar.

Educação e ambiente
            Não devemos subestimar o poder do ambiente sobre o comportamento dos animais. Um cão pode aprender a controlar o temperamento agressivo ao receber educação. O exemplar de temperamento medroso pode deixar de temer gente se tiver contato com muitas pessoas de maneira correta e se as associar a coisas boas. É possível mudar com facilidade alguns comportamentos pela educação, mas outros são dificílimos de alterar. Transformar em corajoso um cão medroso, quando possível, exige muito trabalho.
            Quanto antes se percebe como é o temperamento de um cão, tanto maiores as chances de controlar sua influência sobre o comportamento dele. Essa avaliação, em conjunto com a adoção de um programa específico de adestramento, pode ajudar a evitar problemas futuros para o cão e para a família.

Função original
            Parece óbvio que cães de guarda sejam mais agressivos e que cães de caça gostem de perseguir coisas, por exemplo.
            Mas por mais estranho que possa parecer, não é o que demonstram os estudos recentes sobre comportamento. Ou seja, dizer que uma raça tem este ou aquele temperamento por causa do grupo em que está inserida- guarda, caça etc. Já era!! A explicação mais plausível é que nas últimas décadas, a seleção artificial feita pelo ser humano modificou muitas aptidões originais de raças. Como exemplo, podemos citar Pit Bulls trabalhando em resgate de pessoas nos Estados Unidos e inclusive no Brasil, função na qual o cão não pode demonstrar nenhuma agressividade, apesar de o Pit Bull ter sido desenvolvido para ser agressivo.

                                                                     
                                                                               By: Catherine Pinho

Clonagem em Bovinos

            Há 10 anos, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 46 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comemorava um feito inédito para a ciência brasileira: o nascimento do primeiro bovino clonado no Brasil e na América Latina.

            A conquista foi fruto de 20 anos de esforço da equipe de reprodução animal da estatal e representou um passo determinante para o domínio da técnica de clonagem animal no Brasil.
Irene Lôbo
            A fêmea da raça Simental recebeu o nome de “Vitória da Embrapa” e hoje já possui filhos e netos, o que comprova o bom potencial reprodutivo e habilidade materna de animais clonados. Vitória foi clonada por meio de transferência nuclear a partir de células retiradas de um embrião da fêmea doadora, uma técnica que, segundo a Embrapa, é capaz de multiplicar animais de elevado valor genético.

            Desde que nasceu, Vitória foi acompanhada de perto por cientistas e médicos veterinários, e sempre mostrou bom desempenho em relação a crescimento e desenvolvimento de acordo com os padrões da raça. Mas a prova de fogo veio em 2004, quando deu à luz seu primeiro filhote, o que provou ser um clone perfeito do ponto de vista científico e de produção.

            O interesse pelas pesquisas relacionadas à clonagem por transferência nuclear também se deve ao fato de esta ser uma importante aliada na conservação de recursos genéticos animais, pois pode resultar na formação de núcleos de conservação de fêmeas clonadas, utilizando sêmen de diversos touros. Esse recurso contribui para aumentar a variabilidade genética, fundamental para a restauração de raças domésticas de animais de interesse agropecuário que estão ameaçadas de extinção.
           
            Além da clonagem, várias outras tecnologias vêm sendo dominadas ao longo dos anos e repassadas ao setor produtivo, como inseminação artificial e fecundação in vitro (FIV). Elas têm grande impacto na pecuária brasileira, já que apresentam resultados diretos na melhoria do rebanho através do melhoramento animal e do consequente aumento de eficiência na produção.

                    
                                                                                         By: Norton Pejara

segunda-feira, 21 de março de 2011

Gatos - Bolas de Pelos

O gato passa uma grande parte do tempo se lambendo, principalmente quando ele sai pouco de casa. Este comportamento de limpeza corresponde a várias motivações:

  • Refrescar-se, umedecendo a pelagem;
  • Acalmar as emoções e o stress;
  • Aliviar a pelagem dos pelos mortos.

CONSEQUÊNCIAS DO ATO DE SE LAMBER

Como a língua do gato é áspera (ela é coberta por papilas córneas), ele ingere uma grande quantidade de pelos mortos quando se lambe.

Na maioria das vezes os pelos ingeridos são eliminados pelas fezes, mas em alguns casos, os pelos podem se aglomerar no estômago, formando bolas que podem ocasionar problemas digestivos. Mais de 60 % dos criadores de gatos persas observam uma relação entre as bolas de pelos e problemas digestivos. De fato, elas podem ser:

  • Regurgitadas pelos gatos: elas são então chamadas “tricobezoares”;
  • Caminhar ao longo do aparelho digestivo, induzindo uma alternância de constipação e de diarréia.
Excepcionalmente, estas bolas de pelos, misturadas com as fezes, podem impedir o correto esvaziamento do cólon e interromper totalmente o trânsito intestinal: é a oclusão intestinal.

FATORES QUE FAVORECEM A FORMAÇÃO DE BOLAS DE PELOS:
É evidente que este fenômeno é particularmente acentuado nos gatos com pelos longos, sobretudo em períodos de muda (primavera e outono).
Os aglomerados de pelos e os parasitas cutâneos (pulgas) estimulam o gato a se lamber e aumentam o risco de formação de bolas de pelos.
Os gatos que não têm acesso ao exterior são os mais atingidos, pois eles não comem grama. A ingestão espontânea de grama/ervas é um meio de estimular a eliminação das bolas de pelos.

Em gatos idosos, cujo trânsito digestivo é ligeiramente menor, o risco de constipação é maior.

PREVENÇÃO DOS PROBLEMAS DIGESTIVOS LIGADOS A FORMAÇÃO DE BOLAS DE PELOS:

 
  • Limpeza pelo proprietário;
  • Uma escovação regular (diária para os Persas) é indispensável para eliminar os pelos mortos e limitar sua ingestão pelos gatos.


                                                                                                 By: Catherine Pinho

Agility

A prática do agility começou em 1978, numa demonstração durante os intervalos do show canino de crufts na Inglaterra. A demonstração fez tanto sucesso com o público que começou a ser praticada independentemente.

Agility é um esporte praticado por duplas compostas de um cão e seu condutor. As regras iniciais foram baseadas no hipismo. O objetivo é terminar a prova sem cometer infrações e no menor tempo possível, tornando assim o agility uma prova de habilidade, onde a velocidade é critério decisivo de desempate.

O condutor deve conduzir seu cão apenas usando gestos e comandos verbais, porém o cão nunca poderá ser tocado com as mãos de forma voluntária, tão pouco pode ser estimulado com brinquedos ou comida. Existem mais uma série de regras para o agility, sendo que algumas são desclassificatórias como por exemplo abordar o obstáculo errado.

As provas são divididas em três categorias de acordo com o tamanho para que seja possível redimensionar os obstáculos de acordo com o porte do cão.

Categoria S (small): Para cães pequenos com até 35cm na cernelha
Categoria M (medium): Para cães de tamanho médio, medindo de 35cm até 43cm na cernelha.
Categoria L (Large): para cães de grande porte medindo acima de 43 cm na cernelha.

Na categoria “S”, poodles, papillons, cães vira-latas e as vezes pastores de Shetland menores que o padrão se destacam nesta categoria. Na categoria “M”, pastores de Shetland, border collies menores que o padrão se sobressaem, já na categoria “L” os border collies são as estrelas do show. A grande aptidão desta raça para este tipo de modalidade esportiva gerou um interesse por parte de criadores americanos em selecionar uma variedade pequena de border collie que pudesse competir também nas outras categorias.

Os obstáculos permitidos nas provas são:
Saltos (Simples ou duplo)
Viaduto ou muro
Mesa
Passarela
Gangorra
Rampa A
Slalom
Túnel Aberto
Túnel Fechado
Pneu
Salto em distância

O agility é um esporte de impacto, e não deve ser praticado por cães de raças de crescimento muito rápido como o dogue alemão antes que estejam completamente desenvolvidos ou isto pode acarretar em problemas nas articulações.

O Agility no Brasil é regulamentado pela Comissão Brasileira de Agility ligada diretamente a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia). Através desta instituição o Brasil todo o ano compete no Campeonato Mundial de Agility, no qual já foi Campeão Mundial em 2002 e 2008 por equipes na categoria Standard e em 2008 por equipes na categoria Mini.




                                                                                             By: Norton Rossi

Caso Clínico - Micose


Um caso que aconteceu na faculdade.

By: Norton Rossi

segunda-feira, 14 de março de 2011

Medicamentos para Humanos são Perigosos para os Animais


Se alguns humanos cometem erros ao decidirem que medicamentos tomar sem consultar um médico, o perigo é ainda acrescido ao receitarem medicamentos para os próprios animais. Danos irreparáveis e morte devido a diagnósticos errados ou medicamentos que são tóxicos para cães e gatos não são assim tão raros.

Os medicamentos para os humanos estão estruturados para o sistema digestivo humano e para atuarem de forma mais eficaz no corpo das pessoas. O sistema digestivo dos cães e gatos, embora muito semelhante ao dos humanos, não funciona da mesma forma. Em alguns casos os medicamentos têm mesmo o efeito contrário daquele que é suposto ter nos humanos.

Os órgãos do sistema digestivo dos cães e gatos não têm capacidade para absorver e sintetizar medicamentos que são utilizados frequentemente para tratar pequenas doenças nos humanos. Para, além disso, o peso dos animais varia bastante em relação ao nosso e o risco de sobredosagem é elevado.


Alguns fármacos, poíbidos para gatos, podem serem vistos aqui.

                                                           
                                                                                               By: Catherine Pinho

Medicamentos que Não Devem Ser Dados aos Gatos

Medicamentos que NUNCA devem ser dados

* Acetominofen (Tylenol):
Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigenio), cianose, icterícia, edema de face, Taquipnéia, necrose hepática.

* Benzocaina (Andolba)
Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória.

* Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane)
Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.

* Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e
sabonetes, como o Phisiohex). É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.

* Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)
NUNCA, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.
Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:
Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Antipulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Antipulgas e Carrapatos; Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.

* Azul de Metileno:
Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).

* Aspirina (AAS, Melhoral):
Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.
Nos sinais se tem inicialmente: taquipnéia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica.
No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas.
Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente  fácil causar uma overdose.

Medicamentos que podem ser usados em alguns gatos com restrições e só com acompanhamento veterinário

* Cloranfenicol
Causa Aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdomen duro, convulsão, fezes brancas.

* Lidocaína
Anestésico local (Xilocaína) Pode causar contração muscular, hipotensão, náuseas e vômitos.

* Anti-inflamatórios não esteróides
Podem causar úlceras.

* Tetraciclina
Pode causar febre, diarréia, depressão

* Morfina
Risco de superdosagem por acúmulo. Causa depressão
do SNC, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima é
de 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório.

* Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestesico). Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é mutio maior que em outras espécies.

* Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos)
Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela.

* Clorpromazina (Amplictil)
Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)- tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.




                                                                                          By: Catherine Pinho

sexta-feira, 11 de março de 2011

Vira Lata


Vira-lata ou rafeiro é a denominação dada aos cães ou gatos sem raça definida, SRD, como são geralmente referenciados em textos veterinários.

O termo vira-lata deriva do fato de muitos desses animais, quando abandonados, serem comumente vistos andando famintos pelas ruas revirando latas de resíduos em procura de algum alimento.

Geralmente os cães e gatos considerados sem raça definida são mestiços, descendentes de diferentes raças.

Os SRD, por outro lado, são todos os cães e gatos que não têm origem definidas em um pedigree que é um certificado emitido por entidades oficiais atestando a ascendência do animal. Para obter um pedigree o animal tem que ter pais com o mesmo certificado. Entidades certificadoras exigem verificação de ninhada e mais recentemente a aplicação de microchips por veterinários.

 O animal pode ter a aparência de um cão de raça mas só o certificado atesta. Hoje, com o avanço dos exames de DNA, provavelmente há possibilidade de se definir se um cão é de uma determinada raça ou não, mas são exames ainda caros. Se houver qualquer mistura de raça (incluindo a cruza de dois animais de raça ou um de raça e um vira-lata) esse animal já será considerado um SRD.

Um dos aspectos mais interessantes do vira-lata é a sua variedade. Encontram-se SRD’s de todas as cores e tipos, de todos os temperamentos. Ainda existem algumas características, como o fato de que costumam ser muito inteligentes e afetuosos, variando de acordo com as características herdadas. Normalmente o SRD resgatado das ruas tem um temperamento mais dócil, companheiro e vigilante que os outros cães.
Adivinhar ancestralidade de um vira lata é difícil, mesmo para observadores de cães, porque os vira latas têm muito mais genética do que a variação média dos puros. Por exemplo, dois cães de raças mistas-negro pode cada um tem os genes recessivos que produzem um revestimento loira e, portanto, produzir descendência procurando ao contrário de seus pais.
          
 A teoria do vigor híbrido sugere que, como grupo, os cães de ascendência variada será mais saudável do que suas contrapartes de raça pura. Nos cães de raça pura, intencionalmente criação de cães de aparência muito semelhante ao longo de várias gerações produz animais que carregam muitos dos mesmos alelos , alguns dos quais são prejudiciais. Isto é especialmente verdadeiro se os cães estão intimamente relacionados.

Cães vira latas podem se sobressair em esportes do cão, tais como obediência, agility , flyball , e o frisbee . Muitas vezes, altamente energético misturado-raças são deixados com abrigos e grupos de resgate , onde eles são procurados por proprietários com o carinho, paciência e esforço para treiná-los para os esportes do cão, girando cães não desejados em saudável, fisicamente estimulado prêmio vencedores e mentalmente.

A aparência madura e comportamento de filhotes de cachorro de raça pura pode ser mais previsível do que a de raças mistas, incluindo cruzamentos. Com cães de raça pura, variações genéticas ocorrem dentro de um pool genético estreito, e um criador respeitável tem uma estimativa razoável de que tipo de descendência dado um par irá produzir.

Estudos que têm sido feitos na área da saúde mostram que as raças mistas, em média, são mais saudáveis ​​e de maior duração do que seus primos de raça pura. Isso ocorre porque atuais práticas aceitas reprodução dentro da comunidade os resultados com pedigree em uma redução na diversidade genética, e pode resultar em características físicas que levam a problemas de saúde.

Nem todos os donos de cães apreciam cães de raça mista. Alguns donos de valor cão pedigree a como um símbolo de status e, portanto, não têm utilidade para os cães sem raça definida, outros apreciam ou têm um vínculo emocional com as comportamentais ou características físicas de determinadas raças, outros ainda acreditam erroneamente que um pedigree, um cão terá traços de personalidade superior e da saúde.




               
                                                                         By: Norton Pejara

Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos


A doença do trato urinário inferior dos felinos, também designada por FLUTD (feline lower urinary tract disease), engloba afecções que podem afectar a bexiga e a uretra dos gatos.

Independentemente da etiologia, os sinais presentes na FLUTD são:

disúria: dor ou dificuldade em urinar, podendo existir ou não obstrução urinária;
hematúria: presença de sangue na urina;
polaquiúria: urinam com muita frequência e em pequenas quantidades; lamber constante da zona genital; micção em locais anormais.

Disúria - dificuldade em urinar

Apesar da FLUTD poder ser observada em qualquer gato, é mais frequente ocorrer em machos de meia-idade, sedentários e com excesso de peso.

Quanto às causas mais frequentes para a ocorrência de FLUTD temos:
       obstruções urinárias;
       urolitíase (cálculos urinários);
       cistites idiopáticas (infecções urinárias de causa desconhecida).

As obstruções urinárias consistem na obstrução parcial ou total da uretra do gato, através de cálculos ou através de rolhões uretrais, que se formam devido à descamação celular existente habitualmente na uretra. As fêmeas raramente obstruem pois a sua uretra é mais curta e mais larga que a dos machos.


             Obstrução urinária

Trata-se sempre de uma urgência veterinária, que requer a desobstrução imediata do animal através da sua algaliação. Se o animal não for algaliado de imediato poderá mesmo correr risco de vida, pois os produtos tóxicos eliminados, habitualmente, na urina começam a acumular-se no organismo, intoxicando o animal. Se notar que o seu gato não urina, ou que urina tão pouco que praticamente não molha o areão do caixote, não espere pelo dia seguinte para o levar ao veterinário assistente - essa espera pode significar a sua morte!

Habitualmente estes animais necessitam de internamento durante algum tempo, dependendo da gravidade da situação. É essencial controlar as possíveis infecções urinárias que possam surgir através de antibióticos, bem como promover uma boa analgesia (alívio da dor) ao animal. Um animal com dor retrai-se e evita urinar. Nos casos recorrentes, pondera-se um tratamento cirúrgico - uretrostomia.

A urolitíase é outra das causas da FLUTD. Normalmente, os cálculos são identificados através de radiografia ou de ecografia. Habitualmente, estes gatos necessitam de fazer dietas especiais para dissolver os cálculos urinários. Se, mesmo assim, os cálculos não desaparecerem ou se estiverem presentes em grandes quantidades, torna-se necessária a sua remoção cirúrgica - cistotomia.

Por último, as cistites idiopáticas são diagnosticadas por exclusão de todas as outras possíveis causas de FLUTD. Acredita-se que haja uma componente de stress por detrás destas infecções urinárias. Os gatos são animais especialmente sensíveis a modificações na sua rotina diária. Alterações de comida, alterações de horários, introdução de um outro animal, mudança de areão, número insuficiente de caixotes (aconselha-se pelo menos um caixote por animal, nunca menos) são tudo pequenas mudanças que a nós nos pode parecer insignificante, mas que pode ser uma fonte de grande stress para o seu animal. Os gatos com cistites idiopáticas têm os sinais habituais de FLUTD e, normalmente, requerem um tratamento com analgesia. Nos casos mais recorrentes, pode-se mesmo optar pelo uso de fármacos que diminuam os níveis de stress do gato.

Nos casos recorrentes, aconselhe-se com o seu médico veterinário sobre quais as melhores medidas a tomar.




                                                                                                         By: Catherine Pinho

terça-feira, 8 de março de 2011

FELIZ DIA DAS MULHERES!!!


Se servimos para aplacar a tua solidão...
Se servimos para que te sintas importante quando voltas pra casa...
Se servimos para lamber tuas lágrimas quando estás triste...
Se servimos para que não passeies sozinho pelas ruas em final de tarde...
Se servimos para te dar segurança contra a violência de teus semelhantes...
Se servimos para proteger teus filhos quando não estás por perto...
Se servimos para que teu coração não seja o único a bater em tua casa...
Se servimos para que te divirtas brincando, achando que é por nossa causa....
Se servimos para com nossas vozes alegrar teu silêncio...
Se servimos para que tua mão afague um pêlo macio....
Se servimos para que carregues alimento
e trabalho em nossas costas...
Se servimos para que teus olhos se encham
com a beleza de nossos pelos...
Se servimos para chorar tua morte quando
não tens ninguém para chorar por ti...
Então não nos maltrates,
não descontes tuas tristezas em nosso corpo frágil,
não nos abandones à própria sorte, não te afastes tanto,
de forma que não consigamos mais te encontrar....
Respeites nossos sentimentos,
pois todos nós considerados 'irracionais' temos sentimentos...
basta olhares bem dentro de nossos olhos e verás que lá
está escrito tudo o que aqui foi dito....
Cuide de mim e de meus filhos como cuidas dos teus....
Cuido de ti e de teus filhos como cuido dos meus...

Sejas meu amigo e te serei eternamente grato,
e o dia que eu partir chores de saudades,
mas nunca de arrependimento pelo abandono...

Somos uma cadela, uma gata,uma égua ou um pássaro...
Enfim, somos todos os animais do mundo que aqui
estamos pelas mãos de Deus!!!!




                                         By: Catherine Pinho