Comissárias de bordo são supervisionadas por uma
equipe de cinco veterinários para dar todo o suporte aos
"passageiros".
No lugar das poltronas de avião, gaiolas confortáveis
para o seu animal e mimos das comissárias de bordo, que incluem água fresca de
15 em 15 minutos, ração e ar-condicionado.
Pode parecer brincadeira, mas uma companhia aérea
americana criou o primeiro avião exclusivamente de animais onde o tutor,
acredite se quiser, não entra.
O transporte de animais foi questionado no Brasil
quando um pug morreu de parada cardiorespiratória durante uma viagem de São
Paulo à Vitória nesta semana passada. O ocorrido aconteceu na última
terça-feira (13), após o cão ter ficado mais de 10 horas trancado em um local
fechado durante o voo da empresa Gol Linhas Aéreas, que teria atrasado no
embarque.
Operando em nove aeroportos nos Estados Unidos, a Pet
Airways é uma alternativa aos tutores dos animais que têm pena de deixar os
animais nas tradicionais gaiolas dos compartimentos de carga dos aviões.
Os aviões operados pela companhia são Beechcraft
1900, com turbo-hélice, utilizados em voos comerciais em outras empresas, como
a US Air Continental. A diferença está na retirada das poltronas comuns para as
gaiolas individuais.
Os mimos começam logo no check in, com um “Pet
Lounge” exclusivo para eles. O tutor pode deixar o animal na coleira até a hora
do embarque – quando ele é colocado em uma gaiola com água e algum objeto do
tutor (como uma camiseta velha, por exemplo). O objetivo é tirar o máximo de
carga de estresse do animal para que ele não se sinta abandonado.
Durante a viagem, os “papais e mamães” dos animais
podem acompanhar o animal por vídeos na internet e também e-mails e mensagem de
texto. Na chegada, nada de colocar o bicho na esteira. Os atendentes levam o
animal na gaiola até o tutor.
Documentos obrigatórios
Para poder viajar, os tutores de cães precisam
apresentar os exames do animal, tais como vacina anti-rábica, cinomose,
hepatite, leptospirose e um exame negativo que o animal tenha algum problema
fecal (14 dias antes da viagem). Caso seja positivo, o tutor precisa apresentar
a medicação que o animal esteja usando no tratamento.
Entre as vacinas que os proprietários de gatos
precisam apresentar estão anti-rábica, pneumonia, além do teste de fezes. Os
filhotes precisam estar vacinados e ter uma autorização do veterinário para
viajar.
Venda de passagens
Se as vacinas do animal estão todas em dia, é hora de
comprar a passagem. A venda é feita pela internet e o valor varia de acordo com
o trecho, podem custar de R$ 200 a até R$ 500 (entre US$ 100 a US$ 250) – um
valor bem semelhante aos praticados nos trechos domésticos no Brasil.
É preciso informar o peso, altura, idade e raça do
animal antes de comprar a passagem, já que é a própria companhia aérea que
oferece as caixinhas de transporte (espécie de gaiola para o animal ser
transportado).
Quem possui um animal mais agitado, que costuma latir
quando fica sozinho, deve informar a companhia no ato da compra da passagem. A
companhia não permite que o animal seja sedado ou tome qualquer tipo de
medicação tranquilizante.
Fonte: R7