sábado, 25 de junho de 2011

Tutores devem dar atenção aos problemas de pele dos animais

            Sobre a pele dos seres vivos existe uma população de bactérias. A presença equilibrada entre a população bacteriana benéfica e a patogênica não faz com que o tecido, o maior do corpo, perca suas funções de barreira natural. Arranhões, irritações e outras lesões de pele, no entanto, podem torná-la mais suscetível a infecções.

            Nos animais, como em cães e gatos, a coceira se torna um grande sofrimento e também aflige o tutor do animal. Nessas espécies, os problemas de pele devem-se, entre outros fatores, a alergias variadas, piodermites e micoses. Os sinais clínicos mais comuns destes problemas dermatológicos são coceira, perda de pêlos e mal odor. Em alguns casos, o tutor nem percebe que o animal tem algum sinal clínico. Nos casos mais severos, no entanto, chega a ser uma aflição ver o animal se coçando, mordendo a região afetada e se lambendo sem parar.


            As causas das alergias e dos problemas de pele muitas vezes têm origem genética, dificultando a prevenção. É aconselhável, aos primeiros sintomas, procurar um médico veterinário para diagnosticar a causa do problema, para que a coceira não se agrave e o animal não chegue a machucar-se, ferindo a pele e, assim, permitindo a contaminação e a infecção do tecido.

            Ainda que existam algumas raças mais predispostas, qualquer animal pode manifestar os sintomas e desenvolver problemas de pele. Hoje em dia, já existem exames eficazes, como raspados de pele, citologia e exames de sangue, que auxiliam o médico veterinário a um diagnóstico mais preciso para determinar as causas dos problemas dermatológicos. Além do tratamento, que pode envolver vacinas manipuladas e medicamentos para diminuir a inflamação e a coceira, é de extrema importância realizar a assepsia do ferimento ou lesão.

            Apesar da dificuldade de evitar as causas do aparecimento dos problemas de pele, principalmente nos animais com predisposição, é importante tomar alguns cuidados, entre os quais limpar frequentemente o local onde o animal costuma dormir, escovar diariamente a pelagem do animal e evitar que o animal ande ou permaneça sobre superfícies molhadas. Vale lembrar também que em condições normais, os tutores não precisam evitar o contato com o animal, pois, na maioria das vezes, não estarão sob o risco de contágio.

Fonte: Tribuna TP

                                                                                             Por: Catherine Pinho

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