Um porta-voz
do Bristol-Myers confirmou este terrível ‘acidente’, mas não especificou como
ele aconteceu
A gaiola foi posta no ciclo de lavagem com o macaco
dentro
No último verão, operadores do laboratório
Bristol-Meyers Squibb, sediado em Pennington (NJ), mataram um macaco asiático
explorado para testes em laboratório, quando sua gaiola foi posta no ciclo de
lavagem com o animal ainda trancado no interior, segundo um relatório de
inspeção emitido pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
O animal morreu em 1º de julho, na sede do
laboratório Bristol-Myers em Pennington (NJ), segundo o relatório de inspeção.
A gaiola suja havia sido removida para a sala de lavagem e submergida em água
fervente para sanitização. Quando a gaiola foi suspensa da água, um funcionário
encontrou o macaco morto no piso, detalhou o relatório.
Jennifer Fron-Mauer, porta-voz da Bristol-Myers, não
divulgou o resultado das investigações ou que tipo de ação disciplinaria foi
aplicada. O grupo “Pare Com a Exploração de Animais Agora” (SAEN), apresentou
uma reclamação oficial junto ao USDA exigindo mais detalhes e punições,
incluindo multa.
“Atos horríveis de negligência como esse, que
literalmente cozinhou um macaco vivo, devem ser severamente penalizados”, disse
Michael Budkie, diretor executivo da SAEN.
A Bristol-Myers utiliza primatas em testes
farmacêuticos, uma prática cruel condenada por ativistas defensores dos
animais. Um acidente similar ocorreu no dia seguinte, segundo outro relatório
emitido pela USDA. O laboratório Covance Research Products, sediado em
Princeton (NJ), uma das maiores empresas mundiais do ramo, cozinhou
‘acidentalmente’ um coelho durante a lavagem de uma gaiola. A empresa também
realizou uma investigação interna e instituiu várias mudanças para evitar que
acidentes semelhantes aconteçam, segundo o relatório.
Com informações do Brazilian Voice
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